“Gentileza não é condescendência. Não sou forçado a ser gentil porque levo vantagem sobre você. Sou gentil porque aquilo que eu sou você pode se tornar. Somos iguais. Esse tipo de gentileza responsabiliza aqueles que esqueceram sua força interior. Deixemos a face de nosso Deus na porta de nossos templos, porque o Cristo, o Maomé, o Buda que conhecemos não são reais; porque na verdade Deus simplesmente não tem um rosto ou um nome. Você consegue olhar para alguém em algum lugar e dizer, em seu coração, 'és Deus?' Se não colocarmos Deus numa caixinha, é mais fácil conhecê-lo. Mas, certamente, será difícil explicá-lo.Se digo que Deus é gentil e encontro alguém zangado, não consigo reconhecer Deus nessa pessoa; então, será difícil ser gentil. Gentileza não significa apenas doar. É mais uma atitude de coração. Se você a possui, as pessoas irão senti-la, porque você se tornará uma presença benevolente. (...)"
(Gina Paraoan - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 37)
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