"O que, então, devemos 'fazer' com a mente em meditação? Absolutamente nada. Deixá-la como está. Um mestre descreveu a meditação como a 'mente suspensa no espaço, em lugar nenhum'.
O ditado é famoso: 'A mente é espontaneamente feliz se não é forçada, assim como a água é naturalmente transparente e clara se não é agitada'. Com frequência comparo a mente em meditação com um jarro de água barrenta: quanto menos interferência ou agitação tiver, mais as partículas de terra se depositam no fundo, permitindo que a claridade natural da água transpareça. A própria natureza da mente é tal que, se você a deixar em seu estado inalterado e natural, ela encontrará sua verdadeira natureza, que é a bem-aventurança e claridade."
( Sogyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, Ed. Palas Athena)
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