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sábado, 15 de julho de 2017

PRIMEIROS PASSOS NA MEDITAÇÃO



"O primeiro passo na meditação consiste em cultivar o pensamento, até que se torne habitual, de que o corpo físico é um instrumento do espírito. Os que recém tomaram conhecimento do pensamento teosófico acham no começo difícil de reverter seus pontos de vista; para eles a alma e o espírito são irreais. Os planos e corpos, dos quais os escritores Teosóficos falam em suas tentativas de transmitir com clareza e precisão científica um pequeno vislumbre dos mistérios do ser humano, são memorizados em termos de algum diagrama, sendo cada nome evocado com um esforço da memória. O corpo físico é a única realidade tangível e o corpo supra-físico uma evanescente e vaga, mera concepção intelectual. Mas gradualmente e quase imperceptivelmente este sentimento é abandonado; um sentimento de percepção do supra-físico começa a agir no cérebro físico e a dar vida ao que antes era uma simples teoria intelectual. A razão para isso não precisa ser procurada longe. Ler livros Teosóficos é pôr-se em contato com forças poderosamente estimulantes no mundo dos arquétipos mentais."

(J. I. Wedgewood, Meditação para Iniciantes)

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O QUE É MEDITAÇÃO



"A meditação consiste na tentativa de trazer à mente consciente, isto é, à mente em seu estado normal de atividade, alguma percepção da superconsciência, de criar pelo poder da aspiração um canal através do qual a influência do princípio espiritual ou divino, o homem real, possa irradiar-se à personalidade inferior. É uma projeção do pensamento e sentimento em direção a um ideal, e uma abertura das portas da aprisionada consciência inferior à influência daquela idéia. 'Meditação', diz H. P.Blavatsky, 'é o inexprimível anelo do homem interior pelo Infinito'. O ideal escolhido deve ser abstrato, pode ser uma virtude, tal como simpatia ou justiça; pode ser o pensamento sobre a Luz Interna, aquela Divina Essência que é a realidade mais íntima da natureza humana: ela pode mesmo ser reconhecida apenas como uma vaga e pálida sensação do que há de mais alto em nós. Ou o ideal pode ser personificado num Mestre, um Instrutor Divino, na verdade ele pode ser visto encarnado em qualquer um que sentimos de algum modo dignos de nosso respeito e admiração. Consequentemente o assunto e o tipo de meditação variarão largamente de acordo com o temperamento e raio do indivíduo. Mas em todos os casos é essencialmente a elevação da alma à sua divina fonte, o desejo do eu particular de tornar-se uno com o Eu Universal."

(J. I. Wedgewood, Meditação para Iniciantes)