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sexta-feira, 15 de março de 2019

HOMEM ESPIRITUAL



"(...) A superioridade real está, antes de tudo, no permanente e sincero desejo de querer servir - assim como a inferioridade está na necessidade de ser servido. Servir é ativo, ser servido é passivo - o ativo denota força, o passivo revela fraqueza. O homem profano julga-se superior quando é servido, porque é ignorante e fraco - o homem espiritual sente-se superior quando pode servir, porque é sábio e forte.”
(Huberto Rohden)

sábado, 9 de dezembro de 2017

QUANDO QUISERDES ORAR...


"Todas as religiões do mundo são unânimes em recomendar a oração. É este talvez o único ponto em que não há heresias. Paganismo, judaísmo, islamismo, cristianismo – todos praticam a oração.
Que quer dizer 'orar'?
Muitas pessoas só entendem por orar pedir algo a Deus; só se lembram de orar quando estão em apuros, quando as coisas da vida vão mal; mas, quando tudo vai bem, não acham necessário orar. Deus é, para eles, um expediente de última hora, uma espécie de servo às ordens, cuja principal função é atender às necessidades dos homens.
Mas, para homens de experiência profunda, orar não é primariamente pedir algo – é realizar alguém, é autorrealização. A função da oração é, para eles, um postulado vital, uma espécie de respiração da alma; eles compreendem a
ordem do Mestre: 'Orai sempre, e nunca deixeis de orar', como se alguém lhes dissesse: Respirai sempre, e nunca deixeis de respirar, porque sem respiração não podeis viver. (...)
'Orar sempre' se refere a uma atitude permanente, a um modo-de-ser da alma, comparável à atitude de uma planta que volta as folhas ao sol a fim de ser por ele vitalizada.
O principiante necessita de certos lugares e de certas horas para orar, ao passo que o homem de experiência superior vive em oração permanente. E verifica que orar e trabalhar não são duas coisas incompatíveis uma com a outra. Pelo contrário, ele faz a experiência de que o trabalho exterior é
beneficiado pela atitude de oração; as coisas, outrora prosaicas, são aureoladas de um halo de suave poesia, e as ocupações antipáticas se tornam
simpáticas."

(Huberto Rohden, a Metafísica do Cristianismo, Universalismo)

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

DA LAGARTA À BORBOLETA



"Para que a lagarta possa tornar-se borboleta, é indispensável que passe por uma espécie de morte, a crisálida, ou o casulo. No fim do seu período de lagarta, deixa ela de comer, retira-se a um lugar solitário e lá se metamorfoseia. Não sabemos se ela sofre com esta metamorfose. E, se sofre, também aceitaria de boa vontade esse sofrimento, porque, instintivamente, a lagarta sabe que o seu verdadeiro estado é o de borboleta alada. Nesse último estado é o inseto completamente diferente da lagarta: com quatro asas velatíneas, meia dúzia de pernas elegantes e flexíveis, dois olhos de opala com milhares de facetas visuais; dispõe de uma língua em forma de espiral contráctil, com a qual suga o néctar das flores. Em vez de rastejar pesadamente pela terra, a borboleta voa elegantemente pelos espaços ensolarados, donde só desce, de tempos a tempos, para se alimentar duma gotinha de néctar sugado do perfumoso cálice das flores. Há um contraste frisante entre toda a vida da lagarta e a da borboleta. E toda essa modificação se deu durante a morte da lagarta e o nascimento da borboleta, que é a crisálida, que pode ser comparada com uma meditação profunda.(...)
Quem quiser voar como borboleta, não tenha medo de morrer como crisálida, depois de ter vivido como taturana."

(Huberto Rohden, Porque Sofremos, Universalismo)
http://universalismoesoterico.blogspot.com.br

terça-feira, 29 de agosto de 2017

O HOMEM COMO PARTE INTEGRANTE DO UNIVERSO


"Um dos equívocos tradicionais que tornam incompreensível o homem é a teoria de que ele não seja um fator integrante do cosmos, mas sim elemento adventício e heterogêneo. (...)
Nem a teoria mitológica da teologia, nem a teoria zoológica do darwinismo fazem jus ao fenômeno homem; somente a tese cosmológica justifica 
integralmente a realidade humana. O homem de hoje estava, desde o início do 
Universo, contido potencialmente na Potência inicial, donde fluíram (mais tarde) todas as potencialidades do mundo mineral, vegetal, animal, culminando no homem. Todos os canais existenciais do Verso brotaram, através dos períodos cósmicos, da única fonte do Uno; todos os finitos emanaram do Infinito."

(Huberto Rohden, O Homem, Sua origem e sua evolução, Unversalismo)
http://universalismoesoterico.blogspot.com.br/

quinta-feira, 29 de junho de 2017

TOLERAR OU COMPREENDER?


"Ser tolerante para com outras religiões e ideologias parece grande elogio a muita gente – quando, de fato, é uma atitude assaz censurável, embora melhor que a intolerância. O que muitos entendem com “ser tolerante” é o seguinte: Eu estou com a verdade você está no erro; mas como eu sou um sujeito bom e pacífico, eu tolero generosamente os seus erros – sou tolerante.
Esta espécie de tolerância é, no fundo, orgulho e hipocrisia.
Mas quando alguém compreende que cada indivíduo tem o seu caminho peculiar rumo à verdade, e que cada um tem o direito e o dever de seguir o caminho que condiga melhor com a sua índole individual, então não despreza nem “tolera” simplesmente os seus companheiros de jornada que trilham outros caminhos; mas a sua visão panorâmica lhe diz que esses seus sócios de ideal são seus amigos e colaboradores – assim como as cores várias de um prisma são todas manifestações da única luz incolor, e nenhuma das cores tem o direito de desprezar as outras como sendo erradas; o vermelho, o verde, o azul, etc. são todos efeitos complementares da causa única da incolor. Nenhuma “tolera” a outra. Complementaridade não é hostilidade. A harmonia do universo exige variedade na unidade.
Onde há verdadeira compreensão da verdade, aí acaba tanto a intolerância como a tolerância.
Será que a rosa deve tolerar o cravo? Será que o rubi deve tolerar a esmeralda? Será que o condor deve tolerar o canário?..."

(Huberto Rohden, Roteiro Cósmico - Universalismo, http://universalismoesoterico.blogspot.com.br/)

sábado, 17 de junho de 2017

O SOFRIMENTO EVOLUTIVO DA NATUREZA E NA HUMANIDADE


"Toda a vida da natureza em evolução está baseada numa espécie de sorriso sadio.
Não há evolução sem resistência ou sofrimento.
O sofrimento sadio está a serviço da integridade e evolução do corpo. Se um ferimento não causasse dor, nenhum organismo existiria sem lesões corporais.
Na humanidade, porém, aparece um novo motivo de sofrência, que não visa apenas o corpo, mas a realização do homem integral.
Sem sofrimento não há evolução superior, mas perpétua estagnação.
O homem é um homem realizável, mas não realizado. Pode estar terminada a sua evolução corporal – falta, porém, a sua realização hominal.
Diz um pensador moderno: 'Deus creou o homem o menos possível, para que o homem se possa crear o mais possível'.
Essa transição ascensional do menos para o mais implica em sofrência, num sofrimento sadio e evolutivo.
Se não houvesse sofrimento na humanidade, haveria eterna estagnação, ou até involução.
Mas as leis cósmicas do Universo exigem imperiosamente evolução."


(Huberto Rohden, Por que Sofremos, http://universalismoesoterico.blogspot.com.br/)

domingo, 11 de junho de 2017

A PLENITUDE DA SIMPLICIDADE



"Disseram-me um dia, Senhor, que tu existias antes que ser algum existisse. E eu pensei com terror nessa tua eterna solidão – e quase tive pena de ti. Não sabia eu, nesse tempo, que o teu eterno existir não era uma eterna
solidão, um vácuo imenso, um deserto  metafísico – mas sim, uma eterna epopeia de luzes e cores, um drama de intensa atividade, um universo de exuberante beleza.
Dentro do teu divino poder fulgia um sol imenso de saber e cantava um paraíso
de querer – e onde há poder, saber e querer, existe a plenitude da felicidade.
Todas as energias do poder que, em pequeninas parcelas, andam esparsas
pelo vasto panorama do cosmos – residem, centralizadas, em ti, ó Pai eterno.
Todas as luzes do saber que, com flamas celestes, iluminam inteligências angélicas e humanas – estuam no teu seio, ó Filho eterno. Todos os incêndios do querer que, em vivas labaredas, ardem em milhares de
corações amantes – lavram com ilimitada potência, em tuas profundezas, ó
eterno Espírito Santo. A eterna Divindade era um eterno intercâmbio de potência e amor.
Para a nossa acanhada concepção humana, parece a multiplicidade excluir a
unidade – mas, no seio da Divindade, atinge a pluralidade o mais alto zênite da
unicidade. (...)
Tu, porém, meu Deus, podes aventurar-te aos mais longínquos horizontes da
aparente dispersão sem perder a mais perfeita centralização – tão grande é o
poder da tua unidade...

Ó mistério da incompreensível Divindade!"


(Huberto Rohden, De alma para Alma, http://universalismoesoterico.blogspot.com.br/)

terça-feira, 25 de abril de 2017

ENTRE DOIS MUNDOS



"O profano não se interessa pela Autorrealização.
O místico foge do mundo para se encontrar com Deus. O homem univérsico, de experiência cósmica, penetra tão profundamente na
alma do universo que atinge o Deus do mundo no mundo de Deus. E todo o seu antigo 'dever' compulsório se transforma num novo 'querer' espontâneo, num flamejante entusiasmo, numa irresistível adoração dinâmica por essa estupenda Realidade que está além de todos os nomes."

(Huberto Rohden, Entre dois Mundos, http://universalismoesoterico.blogspot.com.br/

terça-feira, 11 de abril de 2017

LIVRE-ARBÍTRIO




“O homem é o autor da sua grandeza ou da sua mesquinhez, do seu cosmos ou do seu caos. O livre-arbítrio é uma espada de dois gumes, é o maior privilégio e também o maior perigo do homem; é a chave para o céu ou para o inferno da
sua vida. Do uso ou abuso da sua liberdade tece o homem, dia a dia, a sua felicidade, ou a sua infelicidade. O livre-arbítrio é o invisível fio de Ariadne, que pode conduzir o homem, são e
salvo, através de todos os labirintos da vida terrestre, rumo à sua definitiva libertação, rumo à sua verdadeira autorrealização.
Entre dois mundos, o mundo da luz e o mundo das trevas, oscila a vida humana. Compete ao humano viajor decidir-se livremente por este ou por aquele mundo. Desta decisão depende o seu valor ou o seu desvalor, a sua felicidade ou a sua infelicidade.”

(Huberto Rohden, Entre Dois Mundos, Blog Huberto Rohden)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

PORQUE E COMO JESUS SOFREU



"Apesar de ter Jesus sofrido voluntariamente tudo o que sofreu para entrar na sua glória, contudo o modo como ele soube sofrer é um modelo para todos os sofredores. Não sofre com covardia, como os fracos, nem com jactância, como certos heróis, ou pseudo-heróis da humanidade, que desafiam os martírios e a morte. No Getsêmani, o seu Jesus humano pede ao Cristo divino que, se possível, faça passar aquele cálice amargo - mas logo se entrega totalmente, à vontade superior do seu Cristo divino. No Gólgota, por um momento, o seu ego humano clama em altas vozes: 'Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?' - mas logo o seu Eu crítico se resigna e murmura serenamente: 'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito'.
Ele sofre como o mais humano dos homens, porque era integralmente humano no seu Jesus, e integralmente divino no seu Cristo. (...)
Ser tentado a revoltar-se contra o sofrimento é humano - deixar-se derrotar pelo sofrimento é deplorável.
Toda a serenidade no sofrimento depende, em última análise, da visão da nossa existência total, cuja falta dificulta e mesmo impossibilita a compreensão da tarefa evolutiva do sofrimento."

(Huberto Rohden - Porque Sofremos - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2004 - p. 47)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

CONSCIÊNCIA TRANQUILA


"O vício da maledicência é fonte abundante de infelicidade, não só pelo fato de criar discórdias sociais, mas também, e principalmente, porque debilita o organismo espiritual e o predispõe para novas enfermidades.
A consciência tranquila de uma benevolência sincera, profunda e universal é a mais segura garantia de uma profunda e imperturbável felicidade."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda, p. 40)

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

LUZ NAS TREVAS


"Quem vive a lamentar covardemente o mal que fez, em vez de praticar corajosamente o bem que pode fazer aduba o terreno para males cada vez maiores. Não se acaba com as trevas vociferando contra elas - mas sim acendendo silenciosamente uma luz no meio delas. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 40)


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A VONTADE DE SERVIR


"A vontade sincera e sadia de querer servir, em vez da mania mórbida de querer ser servido, é a chave da compreensão e da felicidade.
As almas mesquinhas querem ser servidas - as almas grandes querem servir..."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 50)

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A DIVERSIDADE NA UNIDADE


      “Toda e qualquer religião externa, objetiva, atinge apenas o ego periférico do homem, mas não o seu eu central; produz uma moral externa, mas não uma ética interna. A moral pode produzir armistício, que é uma trégua entre duas guerras, mas não pode estabelecer verdadeira paz, que nasce do conhecimento intuitivo de que o Deus em mim é também o Deus em ti (namastê), e que, por isto, eu posso amar o próximo assim como amo a mim mesmo, porque o ponto de referência do amor próprio e do amor alheio é o mesmo: o verdadeiro Eu divino, seja em mim, seja em ti. O Deus em nós é o Deus em mim, o Deus em ti, o Deus nele, o Deus nela.
(...) Amor supõe diversidade na unidade. O amor é univérsico. Quando há somente diversidade não pode haver amor; quando há somente unidade não pode haver amor. Amor é a percepção da diversidade existencial como manifestação da unidade essencial."

( Huberto Rohden, Entre dois Mundos, Editora Alvorada, 1984, p. 59/60)

terça-feira, 24 de maio de 2016

ENTESANDO E DESENTESANDO O ARCO


"É célebre, na filosofia oriental, a comparação do processo de iniciação espiritual com a atividade dupla do sagitário: entesar e desentesar o arco.
O arqueiro puxa a seta em direção a seu corpo, entesando ao máximo o arco flexível, simboliza o homem que pensa intensamente, pela força consciente do ego intelectual; quanto mais intensa for esta atividade mental do homem-ego, tanto mais longe pode, depois, voar a seta do homem-Eu.
Mas seria erro pensar que essa força do sagitário produzisse o poder volante da flecha; esse poder é produzido pela força inerente ao próprio arco retesado, está na flexibilidade e na lei física do centrifugismo, que obriga a seta a voar na direção oposta à força muscular exercida pelo seteiro.
Temos, pois, duas forças em ação: uma, humana, muscular - outra, cósmica, universal. Para que a segunda força possa atuar devidamente, deve preceder a primeira, não como causa, mas como condição. Não é a força muscular do homem - o entesamento - que lança o projétil rumo ao seu alvo - mas é a força cósmica do arco - o desentesamento - que leva a flecha a seu destino.(...)
O homem ocidental é propenso ao entesamento máximo do arco, e, não raro, se contenta com esse egocentrismo. O homem oriental, não raro, acha supérfluo o entesar o seu arco, cultivar as coisas do ego, esperando que Brahman se encarregue de fazer voar o projétil. (...)"

(Huberto Rohden - A Essência do Otimismo - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2002 - p. 110/112)

domingo, 22 de maio de 2016

O ENRIQUECIMENTO INTERNO E A PROSPERIDADE EXTERNA



"(...) Desde que o homem especule mercenariamente para receber qualquer benefício externo pelo fato de ser bom, já está num trilho falso, porque degrada as coisas espirituais a escrava das coisas materiais - e não pode ser feliz. O espiritual deve ser buscado incondicionalmente, sem segundas intenções - e Deus se encarregará do resto.
É imensamente difícil, para o homem profano, ser integralmente honesto consigo mesmo, não camuflar intenções, não criar cortinas de fumaça para se iludir egoisticamente sobre os verdadeiros motivos dos seus atos. Um homem que, digamos, durante dez ou vinte anos, praticou vida espiritual, mas não conseguiu prosperidade material, e se queixa desse 'fracasso' descrendo da justiça das leis eternas que regem o universo e a vida humana, esse homem não é realmente espiritual, nutre um secreto espírito mercenário, esperando receber algo material por sua espiritualidade; não busca sinceramente o reino de Deus e sua justiça, e por isto mesmo, não lhe serão dadas de acréscimo as outras coisas.”

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 35/36)

quinta-feira, 10 de março de 2016

A IMUNIZAÇÃO DO EU PELA LUTA COM O EGO


"O homem liberto pode lidar com todas as coisas do mundo do comércio, da indústria, da política, da ciência, da arte, da técnica, pode abraçar qualquer profissão honesta, sem se identificar interiormente com nenhuma delas, com objeto algum. Ele pode ter qualquer objeto - não pode ser nenhum deles. Não é escravo inglório nem tímido desertor de coisa alguma - é glorioso vencedor de tudo quanto possui, sem ser possuído de creatura alguma. 
O escopo de toda a verdadeira filosofia é realizar o homem integral, o homem liberto tanto da escravidão dos objetos como também do temor desses objetos. Escravidão e temor revelam falta de libertação. Onde há libertação não há escravidão nem temor de coisa alguma, porque o homem liberto é senhor de tudo, pela onipotência do seu divino Eu plenamente conhecido e realizado." 
(Huberto Rohden - Setas para o Infinito - Ed. Martin Claret, São Paulo - p. 35/36)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

REFLEXÕES


“A felicidade do homem ocidental não pode ser conseguida pela diminuição das suas atividades externas, intermitentes – mas sim pela intensificação da consciência da sua unidade interna, permanente.
Somos infelizes porque, de tão dispersos que andamos pelas periferias múltiplas do mundo de fora, deixamos de saborear a repousante convergência para o nosso centro de dentro, a realidade do nosso verdadeiro EU.”

(Huberto Rohden – O Caminho da Felicidade – Ed. Alvorada, São Paulo, 1982 – p. 92/93)

domingo, 24 de janeiro de 2016

SABEDORIA



“Crer na imortalidade é necessário, nas não é suficiente. A crença é o princípio, mas a sapiência é o fim dessa certeza. Sapiência quer dizer experiência racional, espiritual, intuitiva. A crença é da vontade, a ciência é do intelecto – a sapiência é da razão, ou do espírito. ”

(Huberto Rohden – O Caminho da Felicidade – Ed. Alvorada, São Paulo, 1982 – p. 66)

domingo, 18 de outubro de 2015

TRANSFORMAÇÃO




“Como já dissemos, não é o sofrimento como tal que transforma o homem, mas é o sofrimento compreendido e aproveitado. Mas o homem que nunca viveu no seu interior por uma profunda interiorização ou meditação, dificilmente pode sofrer com serenidade, não pode dizer 'eu transbordo de júbilo no meio de todas as minhas tribulações'. O homem profano, sem sofrimento transformador, continua a vida inteira como lagarta pesada e comilona - ao passo que o homem que passou por um sofrimento compreendido, e aceito, entra numa atitude de serenidade e leveza, que faz lembrar o adejar silencioso da borboleta, que, apesar disto, continua a manter o contato com a terra.”
(Huberto Rohden - Porque Sofremos - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2004 - p. 64)