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terça-feira, 19 de março de 2019

AUTO-OBSERVAÇÃO



“A auto-observação imparcial pode começar com qualquer coisa: os próprios gestos, a postura, o tom de voz, o comportamento com relação às crianças, a um animal de estimação, a uma planta. Qualquer coisa, porque cada um de nós é como um holograma; qualquer detalhe de nós mostra toda a nossa história, nossas aspirações e nosso futuro. O que se exige é a imparcialidade, porque, de outra forma, a pessoa estaria sempre certa aos seus próprios olhos.”

(Ravi Ravindra, Uma Vida Espiritual, Revista Sophia, Nº 61)

terça-feira, 31 de outubro de 2017

CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO



“Cada um de nós tem a possibilidade de se empenhar para dominar as compulsões originadas do funcionamento natural de nossas próprias tendências, tendências essas que são baseadas em nossas experiências, conhecimento e impressões acumuladas ao longo do tempo. Este é o significado do trabalho espiritual: uma luta contra a nossa própria natureza mecânica, na qual os aspectos espirituais da humanidade, assim como as funções involuntárias e naturais do universo ajudam a existência não intencional e natural dos seres humanos."
(Ravi Ravindra - A conquista da Liberdade - Revista Sophia)

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A ESCALADA DA EVOLUÇÃO


“A escalada de uma montanha pode ser usada como uma metáfora para analisar a jornada da nossa alma. Existe a possibilidade de verticalidade em nossas vidas, com muitos níveis de realidade que são apreensíveis para nós apenas nos estados mais elevados da consciência. Da mesma forma, quando subimos uma montanha, a paisagem que se revela à nossa visão muda ao atingirmos os níveis mais elevados. O importante é empreender a verdadeira subida, em vez de se engajar em discussões a respeito das paisagens, conforme forem descritas por aqueles que se empreenderam a escalada antes de nós.”



(Ravi Ravindra, A escalada da evolução, Revista Sophia, nº 63, pg. 5)

sábado, 1 de outubro de 2016

SERVINDO A UM PROPÓSITO SUPERIOR



“A mente e a inteligência integrada (buddhi) pertencem ambas à pisque do homem e, junto com o seu corpo, são os determinantes de sua individualidade, a qual, com esforço e auxílio, pode servir a um propósito superior. Pertencendo à natureza material do homem, elas representam sua particularidade – a colocação específica de forças e a combinação especial que o distingue dos outros. Este é o campo das ações, memórias e pensamentos individuais; este é o reino do espaço, tempo e causação; esta é a arena dos esforços e conhecimento humanos. É aqui que um homem pode purificar a si mesmo, orientar-se em direção ao alto e tornar-se disponível. Ele pode cuidar de suas redes e dispô-las judiciosamente; então, paciente, deve esperar, em prontidão para o que possa vir."

(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Editora Teosófica, p.37/38)

sábado, 13 de agosto de 2016

A BUSCA ESPIRITUAL


“Quem sou eu? Sou Judas, sou Jesus? Por medo, por desejo, traio a mim mesmo. Sou quem eu não sou. Cubro minha face com muitas máscaras e até mesmo torno-me máscaras. Estou demasiado ocupado representando quem eu penso ser para conhecer quem realmente sou. Tenho medo: posso ser nada mais do que pareço ser; pode não haver face alguma por detrás da máscara. Eu decoro e protejo minha máscara, preferindo algo fantasioso a um nada real.
Apego-me ao rebanho por conforto. Junto nós tecemos variadas vestimentas para cobrir nossa nudez. Guardamos o segredo de nosso nada com uma agilidade ansiosa para que não sejamos descobertos.(...)
‘Quem sou eu?’ não pede por uma enumeração de fatos científicos: expressa uma certa inquietude, um tatear e uma exploração. É o começo de um movimento em direção à luz, em direção a ver as coisas claramente, como um todo. É a recusa de permanecer no escuro - fragmentado e na superfície de mim mesmo. É um estado de busca de significado, amplidão e profundidade. É o desejo de despertar.

(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Editora Teosófica, p.25/27)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

VIVER NO MUNDO SEM SER DO MUNDO


“A vontade pessoal e o interesse pessoal dominam nossas vidas e transformam o mundo num imenso bazar onde cada um está gritando o mais alto possível para atrair a atenção e fazer a sua pequena barganha. Na verdade é por isso que ‘meu reino não é deste mundo’(...)
Isto não significa dizer que devamos parar de viver no mundo e cometer suicídio. Ao invés disso, é uma questão básica: não é o mundo, mas nossa mundanalidade que se opõe ao Espírito.” 

(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Ed. Teosófica, pg. 32)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

A BUSCA ESPIRITUAL


“A luta para saber quem eu sou, em verdade e espírito, é a busca espiritual. O movimento em mim mesmo da máscara para a face, da personalidade para a pessoa, do ator que representa para o Rei da câmara interna, é a jornada espiritual. Viver, trabalhar e sofrer nesta margem com fidelidade aos sussurros da outra margem é a vida espiritual. Manter a chama do anseio espiritual viva é estar radicalmente aberto ao presente e recusar acomodar-se em confortáveis dogmas religiosos, certezas filosóficas e sanções sociais.”

(Ravi Ravindra, Sussurros da outra Margem, Editora Teosófica, pg. 25)

sábado, 4 de junho de 2016

UMA RAZÃO PARA A EXISTÊNCIA


“Uma vida espiritual pode significar diferentes coisas para diferentes pessoas, mas o que chamo de vida espiritual é simplesmente alguma coisa que nos ajude a compreender o nosso Krishna, qualquer coisa em nossas ações cotidianas que leve nessa direção. Desse modo, aquilo que intuímos no íntimo - que existe poesia e razão na nossa existência - adquire uma forma cada vez mais concreta.”

(Ravi Ravindra, Uma vida espiritual, Revista Sophia, nº 61, pg 16)

sexta-feira, 8 de abril de 2016

O DESPERTAR



“Quando se começa a despertar, percebe-se o conflito interior entre os dois polos de si mesmo: trevas e luz, eu inferior e eu superior (Plotino), o pequeno eu (ahamkar) e o eu real (Atman) dos Upanishads, mundo e Deus (São João), carne e Espírito (São Paulo). E esta batalha é travada na psique do homem; a mente do homem é o campo de batalha do Bhagavad Gita.(...) Tendências ascendentes e descendentes apoderam-se de nós em diferentes períodos; alternadamente, afirmamos e negamos nossos eus mais profundos. Neste movimento cósmico de vastas forças, nós nos contorcemos como um peixe fisgado.” 

(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Editora Teosófica, pg30)

sábado, 2 de abril de 2016

BUSCA ESPIRITUAL


“De importância central à busca espiritual é a pergunta ‘Quem sou eu?’ Perguntar isto é abrir-se ao mistério de nosso próprio ser - com todas as suas confusões e pretensões bem como aspirações e possibilidades. Estar desperto para isto agora é estar presente na criação deste momento. Quando eu não estou questionando a mim mesmo, não existo, exceto como memória em um tempo inconsciente.”

(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Editora Teosófica, pg.13)

sexta-feira, 1 de abril de 2016

SERVINDO A UM PROPÓSITO SUPERIOR


“Assim como somos, estamos incapazes de ver ou ouvir ou compreender a realidade superior, pois vivemos em um estado de autopreocupação. Se reconhecemos nossa situação, podemos começar a estar abertos ao que é. Temos que nos preparar para ver e para ouvir e para estarmos prontos quando formos chamados. Podemos fazer a vontade divina quando não fazemos a nossa própria vontade. Temos um reto ordenamento dentro de nós mesmos quando podemos dizer como São Paulo: ‘Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim’."

(Ravi Ravindra - Sussurros da Outra Margem - Ed. Teosófica, Brasília - p.37/38)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A NATUREZA SAGRADA DA CIÊNCIA

“A ciência, assim como todo trabalho intelectual, tem uma natureza sagrada que deve ser recuperada, afirmada e celebrada. Quando o intelecto não está a serviço da sabedoria divina, está fadado a se tornar uma força para a fragmentação, o egoísmo e o mal.
Para muitos cientistas a ciência foi uma senda espiritual, uma maneira de se conectar e servir ao sagrado. Se corretamente compreendida e orientada, ela pode novamente se tornar esse caminho.(...)”
(Ravi Ravindra, A natureza sagrada da ciência, Revista Sophia, Nº 8, pg. 17)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O HOMEM LIBERTO


“O homem liberto, para quem o véu mágico de maya é erguido, não está mais dentro dos confins do espaço e do tempo. Aquele que conhece o Espírito, não é mais alguém em particular, pois está identificado com a própria essência universal. O Espírito pode, contudo, manifestar-se através de um dado corpo e mente, através de um indivíduo no espaço-tempo, mas isto não o limita.”
(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Ed. Teosófica, pg.41)

domingo, 30 de agosto de 2015

JORNADA ESPIRITUAL


“A possibilidade de mover-se da escuridão mundana para a luz espiritual é essencial à religião. E este movimento constitui sua essência total. Para uma vida espiritual, rituais, imagens, ídolos, igrejas, escrituras e ideias acerca de Deus podem todos ser irrelevantes; podem ou não auxiliar. Parece que em algum estágio em sua evolução espiritual, o indivíduo que desperta precisa ir além de todos esses símbolos, dogmas e palavras, mesmo se isto implicar a ira da autoridade eclesiástica estabelecida. É por isso que muitas pessoas intensamente espirituais não foram toleradas pelas religiões organizadas.”
(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Editora Teosófica)

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO

"Cada um de nós tem a possibilidade de se empenhar para dominar as compulsões originadas do funcionamento natural de nossas próprias tendências, tendências essas que são baseadas em nossas experiências, conhecimento e impressões acumuladas ao longo do tempo. Este é o significado do trabalho espiritual: uma luta contra a nossa própria natureza mecânica, na qual os aspectos espirituais da humanidade, assim como as funções involuntárias e naturais do universo ajudam a existência não intencional e natural dos seres humanos."
(Ravi Ravindra - A conquista da Liberdade - Revista Sophia, Ano 8, nº 32 - p.10/12)

terça-feira, 23 de junho de 2015

A CONQUISTA DO EGO



“Assim como somos, sem rumo, o nosso interesse egocêntrico não se harmoniza com o interesse de nosso eu mais profundo. Nós não buscamos primeiro o reino interno e somente depois o externo; ao contrário da verdadeira ordem, nós primeiro nos esforçamos pelo domínio do mundo. Se necessário, nós até mesmo negamos e sacrificamos o superior pelo inferior. Mas, ‘o que aproveitará o homem, se ganhar o mundo inteiro mas arruinar a sua vida?’[1] É o falso eu, o ego, que está obsecado com a conquista do mundo. É este ego que devemos sobrepujar a fim de ‘nascer de novo... do Espírito’.[2] A conquista do ego é na verdade a vitória sobre o mundo psíquico abstrato, construído por nós mesmos, o qual habitamos e nos mantém sobrecarregados e pesados. Aquele que sobrepujou o mundo é do alto e não deste mundo; uma tal pessoa vivendo no mundo não é impelida por desejos mundanos ou ambições. Ela faz o que lhe é exigido pelo alto, não para sua satisfação ou glória pessoal.”

[1] Mateus 16:26

[2] João 3:7-8

(Ravi Ravindra, Sussurros da Outra Margem, Editora Teosófica)