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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

EVOLUÇÃO ATRAVÉS DO CONHECIMENTO


"Blavatsky explica que as tradições teosóficas têm origem no que pode ser considerada uma aplicação impecável do método científico: "O sistema em questão [A Sabedoria das Idades] não é fantasia de um ou vários indivíduos isolados... é um registro ininterrupto, abrangendo milhares de gerações de videntes, cujas respectivas experiências foram feitas para testar e verificar as tradições... dos ensinamentos de Seres superiores e exaltados... [Eles] passaram suas vidas aprendendonão ensinando. Como conseguiram? ... checando, testando e verificando, em cada departamento da natureza, as tradições antigas pelas visões independentes de grandes Adeptos... A visão de nenhum Adepto foi aceita até que fosse checada e confirmada pelas visões - assim obtidas de modo a sustentar como evidência independente - de outros Adeptos, e por séculos de experiência.'"

(Mary Anderson - A arte e a ciência de viver - Revista Sophia, Ano 15, nº 66)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

AMOR, CORAGEM E CONFIANÇA


"Ao examinar nossas virtudes, devemos atentar para todas elas, porque nenhuma pode florescer à custa das demais. Se isso ocorrer será um exagero que pode se tornar um vício. A virtude está na moderação.
A chave para manifestar as virtudes está na auto-observação e no autoconhecimento. Paradoxalmente, a preparação para deixar o centro pode ocorrer melhor de maneira inconsciente, ou pelo menos natural e espontânea. Todas as virtudes são expressões de uma atitude - e essa atitude nada tem a ver com estar no centro. Para ser virtuosa a pessoa precisa deixar o centro. (...)
Com a percepção da unidade a personalidade pode ser um instrumento para o superior, não simplesmente para si própria. Devemos viver e agir como somos - mas isso não quer dizer que não precisamos tentar melhorar. A questão é se aprofundar na concepção da unidade sem se imaginar melhor do que se é - sem pensar no eu. Talvez então tenhamos um insight sobre o que significa a iluminação. Ficará claro que o fim está no início e o início no fim; que, a partir desse ponto de vista, o tempo não existe; e que o centro que pensávamos ser nunca existiu."

(Mary Anderson - Como superar o egocentrismo - Revista Sophia, Ano 10, nº 39 - p. 40/41) 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

PERCEPÇÃO - COMPAIXÃO - FRATERNIDADE


"Que melhor expressão de percepção e compaixão, abrindo a porta para a fraternidade? A fraternidade universal não é uma abstração. A percepção de momento a momento não deve e não pode ser uma abstração. A fraternidade universal deve florir de tempos em tempos na circunstâncias de nossa vida.
(...) Em outras palavras, onde há a verdadeira percepção, há também a fraternidade universal. Com a verdadeira percepção abraçamos sem distinção tudo o que vem a nós. De certo modo somos um com todos os outros seres humanos, com todos os outros seres; se nós vivermos a fraternidade universal, seremos capazes de perceber todos os seres humanos e todos os outros seres.
A unidade de toda a vida é o ensinamento fundamental da Teosofia, e certamente todo o verdadeiro teosofista concorda com esse ensinamento. Porém ela não deve ser apenas uma ideia, uma teoria, um ideal, mas uma experiência real em nossa consciência, uma experiência de percepção, de unidade. Então ela se expressará não apenas em nossos pensamentos, mas também em nosso sentimentos, em nossas convicções e em nossas ações."

(Mary Anderson, O caminho da percepção, Revista Sophia, N° 69, p. 8www.editorateosofica.com.br

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

PERCEPÇÃO


"Por que o início de qualquer caminho é importante? Essa importância envolve nossa motivação, a razão original para nossa ação, o espírito com o qual empreendemos qualquer coisa. Ao mesmo tempo, pode iniciar a direção na qual desejamos seguir. Se nossa meta for o que consideramos verdadeiramente espiritual, mas nosso motivo, nossa atitude (e, portanto, nosso ponto de partida) forem egoístas, começaremos com o pé errado e prosseguiremos na direção do autointeresse, não na direção espiritual. Por outro lado, se nosso motivo for verdadeiramente altruísta, filantrópico e espiritual, seguiremos o caminho que leva ao amor e à fraternidade universal sem distinção."

(Mary Anderson, O caminho da percepção, Revista Sophia, Nº 69, p. 8)
www.editorateosofica.com.br

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PERCEPÇÃO DA UNIDADE


"Ao examinar nossas virtudes, devemos atentar para todas elas, porque nenhuma pode florescer à custa das demais. Se isso ocorrer será um exagero que pode se tornar um vício. A virtude está na moderação.
A chave para manifestar as virtudes está na auto-observação e no autoconhecimento. Paradoxalmente, a preparação para deixar o centro pode ocorrer melhor de maneira inconsciente, ou pelo menos natural e espontânea. Todas as virtudes são expressões de uma atitude - e essa atitude nada tem a ver com estar no centro. Para ser virtuosa a pessoa precisa deixar o centro. (...)
Se vemos um animal ser maltratado e sentimos raiva, essa raiva é uma expressão de separatividade tão ruim quanto a crueldade do malfeitor. Isso não quer dizer que não devemos interferir, mas que devemos interferir sem violência. Uma vez perguntaram a Krishnamurti o que ele faria se um amigo fosse atacado na sua frente. Ele disse que sempre viveu sem violência e que agiria como sempre vivera.
Como sair do centro? Será possível abrir mão dessa posição? Isso é possível numa crise súbita, quando a separatividade, o medo e as comparações simplesmente se afastam. 
Com a percepção da unidade a personalidade pode ser um instrumento para o superior, não simplesmente para si própria. Devemos viver e agir como somos - mas isso não quer dizer que não precisamos tentar melhorar. A questão é se aprofundar na concepção da unidade sem se imaginar melhor do que se é - sem pensar no eu. Talvez então tenhamos um insight sobre o que significa a iluminação.(...)"

(Mary Anderson - Como superar o egocentrismo - Revista Sophia, nº 39 - p. 40/41)
www.revistasophia.com.br

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

AÇÕES ALTRUÍSTICAS


"Soube de um grupo de bombeiros que, ao combater um grande incêndio, experimentou um sentimento de grande unidade que eliminou todo o medo de perigo pessoal. Situações assim são frequentes. Numa crise súbita a pessoa pode esquecer de si mesma, deixar de defender sua posição autocentrada e mostrar uma extraordinária coragem. Mas nem sempre é assim. Quando ameaçadas de escassez, elas tendem a comprar provisões em quantidades ridiculamente grandes, porque a mente teve tempo para reagir e ocupar seu centro.(...)
A chave para manifestar as virtudes está na auto-observação e no autoconhecimento. Paradoxalmente, a preparação para deixar o centro pode ocorrer melhor de maneira inconsciente, ou pelo menos natural e espontânea. Todas as virtudes são expressões de uma atitude - e essa atitude nada tem a ver com estar no centro. Para ser virtuosa a pessoa precisa deixar o centro."

(Mary Anderson - Como superar o egocentrismo - Revista Sophia, Ano 10, nº 39 - p. 40) 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

EDUCAÇÃO


"O conceito de educação está geralmente limitado à ideia de crianças, escolas, faculdades e lugares onde os jovens são ensinados por professores mais velhos. Considera-se também, em primeiro lugar, o aprendizado de uma profissão, o sobreviver, um treinamento para a vida num sentido puramente materialista.
Mas a educação num sentido mais amplo não está confinada à juventude e a estabelecimentos educacionais propriamente ditos, ou ao treinamento para a sobrevivência, pois a vida é muito mais que a sobrevivência puramente material; a educação pode acompanhar a vida da pessoa enquanto ela estiver aberta ao aprendizado. E qualquer um pode funcionar como professor e aluno."

(Mary Anderson, Educação e autodescoberta, Revista Sophia, Nº 67, pg. 27)
www.editorateosofica.com.br



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

PENSAMENTOS EGOCÊNTRICOS



"Durante uma palestra, Krishnamurti observou que a plateia estava desatenta e perguntou: 'Em que vocês estão interessados?' A conclusão foi que cada pessoa estava interessada em si mesma. Com poucas excessões, todos tendem, consciente ou inconscientemente, a ser egocêntricos, ou seja, a imaginar-se no centro. Mesmo ao imaginar uma bela paisagem, nós a vemos a partir do nosso ponto de vista e nos colocamos no centro.
De qualquer forma, podemos ver facilmente as razões psicológicas dessa tendência. Nós nos colocamos no centro para nos proteger e nos autoafirmar. Temos medo de ser magoados ou desaparecer no anonimato. Esse medo significa que percebemos as pessoas e coisas de acordo com a nossa imaginação; imaginamos que elas podem nos magoar ou nos ignorar. O medo surge da noção de que há pessoas que não são 'nós', que estão separadas de nós."

(Mary Anderson - Como superar o egocentrismo - Revista Sophia, Nº 39, p. 38)

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

SOMENTE A FORMA MUDA


"(...) Nada consegue ferir-nos. Nada consegue assombrar-nos logo que compreendermos que o que muda é apenas a forma - a forma é que é passageira e temporária - e que somente a vida perdura. 'O espírito [poderíamos dizer 'a vida'] jamais nasceu; o espirito jamais deixará de ser'. Dito filosoficamente, o lótus individual estiola-se, mas um arquétipo, a ideia platônica do lótus é eterna, dando origem a outras formas de lótus. Dito de maneira teosófica, o lótus estiola-se, mas o perfume de sua vida retorna à alma-grupo para enriquecer as formas das gerações futuras de lótus. O corpo de nossa mãe, de nosso marido, de nossa esposa, de nosso filho, de nosso amigo morre, mas ele ou ela permanece como um ser vivo, assumindo outras formas, tal como a borboleta deixa pra trás a forma morta da lagarta que era. 'Morri como mineral e me tornei vegetal; morri como vegetal e me tornei animal; morri como animal e me tornei um homem. Quando fui diminuído por isso?'”

(Mary Anderson - Transformação - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2009 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 31/32)

domingo, 29 de janeiro de 2017

TRANSFORMAÇÃO


“Transformação é evolução. O próprio viver é uma transformação contínua e estamos em meio a ela - somos parte dela e somos um com ela. Transformar-se em quê? Na verdade não podemos saber atualmente. Seria fútil inquirir. Não podemos conhecer o futuro, pois nós mesmos seremos diferentes; estaremos transformados quando encontrá-lo. De qualquer maneira não existe causa para temor do desconhecido. É simplesmente uma experiência - transformação interior e exterior. Nossa senda pode levar-nos a uma prontidão - mesmo à necessidade - de renunciar não apenas às formas que amamos, mas até mesmo àquilo que sentimos ser nossa própria vida ou eu. Sri Ram diz-nos: 'a verdadeira grandeza [do homem] jaz em nada ser, em se erradicar por meio de sua boa obra disseminada em toda parte'. Poderíamos ver isso como uma transformação última, porém eterna."

(Mary Anderson - Transformação - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2009 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 33/34)