sábado, 15 de agosto de 2015

NÃO SEJA SUSCETÍVEL


A suscetibilidade se expressa como falta de controle do sistema nervoso. A ideia de estar sendo ofendido percorre a mente, e os nervos se rebelam. Ao reagir, algumas pessoas fervem de raiva internamente ou sofrem com os sentimentos feridos e não mostram a irritação externamente. Outras exprimem as emoções por meio de uma reação óbvia e instantânea nos músculos dos olhos e da face – e frequentemente também com a língua, numa resposta ríspida. Em qualquer caso, ser suscetível é tornar-se infeliz e criar uma vibração negativa que afeta igualmente os outros de maneira adversa. Ser sempre capaz de difundir uma aura de bondade e paz deveria ser a razão da vida. Mesmo que haja um bom motivo para estar exaltado por causa de maus-tratos, a pessoa que, em vez disso, controla-se nessa situação é senhora de si mesma.”
(Paramahansa Yogananda – Paz interior – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 102/104)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

SOU UM SER EM CONSTRUÇÃO




“Eu não sou o que a bondade dos amigos e o entusiasmo dos admiradores fazem de mim.

Também não sou o que a calúnia e a maledicência de alguns de mim espalham.

Uns e outros estão enganados.

Eu também me deixaria enganar se, ingenuamente, aos primeiros, eu respondesse com sorrisos-pagamento e, aos outros, com insultos de contragolpe.

O que realmente eu sou ninguém sabe. Principalmente eu mesmo.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 192)

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

WORKSHOP COM EDUARDO WEAVER - A SABEDORIA DOS UPANISHADS


O PECADO


“Qual a diferença entre o homem e Deus? O homem, se você o ferir apenas uma vez, esquecerá toda a bondade anterior que você lhe fez e se lembrará sempre da única vez em que você falhou. Mas, se você se esquecer de Deus e pecar contra ele centenas de vezes, ainda assim ele olvidará todas as faltas e se lembrará das poucas vezes em que você rezou a ele com sinceridade. O pecado existe apenas nos olhos no homem. Deus não olha para os pecados do homem.”
(Swami Prabhavananda – O Sermão da Montanha segundo o Vedanta – p. 28)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A UNIDADE

“Se a gente nunca se esquecesse de que o próximo é tão próximo, tão contíguo a ponto de ser uno conosco, não precisaria haver deveres, leis, mandamentos, decretos, polícias, obrigações, decálogos, prêmios, castigos, juízes, tribunais, prisões, aplausos... Nem crimes haveria. Cada um seria incapaz de causar o menor dano ao outro, por não encontrar diante de si um outro, mas sim a si mesmo. Cada um atuaria no mundo fazendo aquilo que para si mesmo deseja – o bem.”
(Hermógenes – Mergulho na paz - 178)

terça-feira, 11 de agosto de 2015

LIVRO INFANTIL À DISPOSIÇÃO NO GET ÁGUA VERDE


OS CAMINHOS DO AUTOCONHECIMENTO


"Para compreendermos a nós mesmos é preciso ter a intenção de compreender, e aí reside nossa dificuldade. Embora descontentes, quase todos nós desejamos realizar uma alteração súbita; nosso descontentamento é canalizado no sentido de chegar a um certo resultado. Quando estamos descontentes procuramos, por exemplo, uma ocupação diferente. O descontentamento, ao invés de nos encher de entusiasmo e nos fazer investigar a vida e todo o seu processo, canaliza-se para algo superficial. Em consequência disso nós nos tornamos medíocres, perdendo daquele ímpeto, aquela intensidade necessária para compreender o significado pleno da existência.(...)
A compreensão do que somos, não importa como - feios, bonitos, perversos, malignos - é o começo da virtude. A virtude é essencial, porque dá liberdade. É só na virtude que se pode descobrir e viver - mas não apenas no cultivo da virtude, que leva somente à respeitabilidade, porém não traz compreensão nem liberdade."
(J. Krishnamurti - Os Caminhos do Autoconhecimento - Revista Sophia, Ano 12, nº 49 - Pub. da Ed, Teosófica, Brasília - p. 06)

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

VIVÊNCIA RELIGIOSA


“Quando a vivência religiosa atua positivamente na geração da qualidade espiritual da consciência, o faz através de exemplos e ensinamentos libertadores, que geram um entendimento da realidade que é inspirador e induz à ação e ao aprofundamento. A qualidade espiritual da consciência, então, cresce firmemente gerando harmonia à sua volta e distribuindo aos mais próximos a inspiração que a alimenta.”
(Marco Aurélio Bilibio Carvalho, A descoberta da espiritualidade, Revista Sophia, nº 33)

domingo, 9 de agosto de 2015

VIDA IÓGUICA


“À medida que a vida ióguica é vivida e que a meditação torna-se fácil e regular, uma nova faculdade aflora. Uma faculdade latente torna-se um poder, a Divindade interior até então escondida começa a ser descoberta, e o que tem sido chamado de ‘Eu sufocado’ é revelado. O Deus oculto em nós tornou-se tão completamente encoberto a ponto de ser invisível e incapaz de respirar, mas quando a ioga é praticada, este Eu Divino é revelado, libertado de todas as insignificâncias das coisas menores. Ele se torna a maravilha que é ele mesmo e atinge o objetivo pelo qual aguentou tantos sofrimentos e aflições ao longo de inumeráveis eras.”
(Geoffrey Hodson, A Suprema Realização através da Ioga, Editora Teosófica)

sábado, 8 de agosto de 2015

SOMBRA E LUZ


A sombra representa obscuridade do real, a natureza impermanente de tudo que compõe nossa vida normal no dia a dia - as posses físicas e mentais que nos esforçamos para conquistar, e o poder que muitas vezes é obtido em função da posição social ou econômica, seja na política, no aprendizado, na arte ou na religião, e que desesperadamente tentamos reter. Se essas coisas nos escapam, como deve acontecer algum dia, nós nos sentimos "criaturas miseráveis". Apegamo-nos a pessoas - esposa, marido, filhos, amigos, inimigos - num relacionamento de atração e repulsão. Permanecemos presos a ideias, tradições e teorias, que acreditamos serem as únicas certas, e assim criamos uma diferença entre nós e os outros, que têm suas próprias convicções.
(Surendra Narayan, Sombra e Luz - Revista Sophia nº 43 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 32)