"(...) para descobrir se de fato existe ou não alguma coisa além desta existência ansiosa, culpada, temerosa, competidora, parece-me necessário tomarmos um caminho completamente diferente. O caminho tradicional parte da periferia para dentro, para, através do tempo, da prática e da renúncia, atingir gradualmente aquela flor interior, aquela íntima beleza e amor - enfim, tudo fazer para nos tornarmos estreitos, vulgares e falsos; retirar as camadas uma a uma; precisar do tempo, amanhã ou na próxima vida chegaremos - e quando, afinal, atingirmos o centro, não encontramos nada, porque nossa mente se tornou incapaz, embotada, insensível."
"A busca do homem" (KRISHNAMURTI) (p. 49) Revista TheoSophia, Jul/Ago/SET - 2018.
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