segunda-feira, 7 de agosto de 2017


CONCIENTIZAÇÃO

"Estou convencido de que só conseguirei chegar ao Pai, à Vida, à Libertação, à Ressurreição, ao Esplendor, quando lograr avançar pelo 'caminho estreito' até me cristificar, aperfeiçoando-me no amar, no servir, no perdoar, no renunciar, na vitória sobre as trevas e sobre os desejos e apegos, e finalmente quando, libertado das garras de meu 'eu' pessoal, entronizar o Cristo em meu coração, quando me tiver tornado o 'homem novo', conforme falava São Paulo."

(Hermógenes, 365 Dias com Hermógenes, Ed. Bet Seller, pg. 254)


domingo, 6 de agosto de 2017

PERCEBIMENTO DO DESCONHECIDO

"A vida é um processo de relação; e para compreender as relações, que não são estáticas, é necessária uma percepção flexível, vigilantemente passiva, e não agressivamente ativa. Como disse, esta vigilância passiva não resulta de disciplina ou exercício algum. Consiste, simplesmente, em estarmos cônscios, momento por momento, do nosso pensar e sentir, não só quando estamos despertos, pois, à medida que nos formos aprofundando, começaremos a sonhar, a criar símbolos de toda espécie, que traduzimos em sonhos. Dessa maneira, abrimos a porta do oculto, que se torna o conhecido; para acharmos 'o desconhecido', porém, precisamos transpor a porta — e aí, sem dúvida, reside a nossa dificuldade. A realidade não é cognoscível pela mente, porque a mente resulta do conhecido, do passado; por esse motivo deve a mente compreender a si própria, compreender seu funcionamento, sua verdade, pois só então pode existir o desconhecido."

( Krishnamurti, A Primeira e Última Liberdade, Cultrix, pg. 85)
http://www.pensamento-cultrix.com.br

sábado, 5 de agosto de 2017

ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO


"Os problemas da humanidade, trágicos e agonizantes, são, no entanto, também um estágio do desenvolvimento humano e, assim, passarão. O homem superará o egoísmo excessivamente acentuado (que é a causa de tanto sofrimento), passando a um estado mais elevado de consciência em que a unidade será percebida cada vez mais e conhecida interiormente, desta forma mudando a natureza de seus motivos e das civilizações que ele vai construir.
A aceleração desta passagem pelo egoísmo constitui uma grande parte do trabalho da Fraternidade, e também da Sociedade Teosófica, o que sugere uma dupla solução: 
1. Uma compreensão do significado e propósito da vida humana na Terra.
2. A contemplação regular do Divino, ou a prática bem-sucedida da Ioga."

(Geoffrey Hodson, A Suprema Realização através da Ioga, Ed. Teosófica, pg.10) 
http://www.editorateosofica.com.br

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

RECONHECIMENTO DA REALIDADE DO SOFRIMENTO

"A realidade da dor ou do sofrimento é um dos princípios fundamentais do hinayana, os ensinamentos fundamentais do budismo. O sofrimento e a dor existem - na verdade, alguém tem de dizer isso. Não estamos conversando por educação; é uma conversa séria: a dor existe. Todavia, a menos que tenhamos uma compreensão da dor e a aceitemos, não poderemos transcender essa dor. O termo sânscrito para 'sofrimento' é duhkha, que também tem o sentido de 'ansiedade'. Damo-nos conta de que, ao longo de nossa vida, vimos lutando. Lutamos porque, em nosso ser, sentimos que somos o que somos e não podemos mudar. Estamos ansiosos constantemente. Por quê? Ninguém sabe! Somente porque temos em nós a bondade fundamental, ou sanidade inata, sentimos a contrapartida disso, que é o desconforto, a ansiedade e a confusão. A fim de tirar uma foto, necessitamos não apenas da luz, mas também da sombra."

(Chögyam Trungpa, As 4 Nobres Verdades do Budismo e o Caminho da Libertação, Ed. Cultrix, pg.29)

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O DESENVOLVIMENTO DE PODERES OCULTOS


"Os aspirantes formulam com frequência a pergunta sobre como a pessoa pode desenvolver os poderes ocultos ou siddhis. O seu desenvolvimento depende do carma, do dharma, da capacidade e do motivo da pessoa. A questão é motivada pelo interesse pessoal sobre estas coisas como objetivos, ou é para ganho material, prestígio e riquezas? Ou a questão origina-se do amor altruísta para ajudar nosso próximo?
(...) A maneira de aprender a fazer estas coisas é fazendo, aconselha-se ao aspirante que desenvolva a capacidade baseada no estudo e na investigação oculta e, acima de tudo, na ioga. Quando a pessoa sente-se movida para o interior, colocando impessoalmente suas mãos sobre a cabeça daqueles que sofrem e precisam de cura, isto pode ser útil. Se a investigação oculta nos atrai, então nos é dito para usar aquele pequeno conhecimento e poderes que já possuímos. A pessoa aprende melhor fazendo; irá desenvolver a faculdade pela prática, mesmo se isto não for aparente no princípio." 

(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Yoga - Ed. Teosófica, Brasília, 2001 - p. 73/74)
www.ediorateosofica.com.br

Fonte:https://chavesparaasabedoria.blogspot.com.br

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O PODER DO AMOR

"Conquistar os corações alheios pelo poder do amor é a maior vitória que se pode alcançar na vida. Procure sempre considerar primeiro os outros e descobrirá o mundo inteiro a seus pés. Foi essa a grandeza de Jesus. Ele viveu e morreu por todos. Homens de grande poder material que vivem exclusivamente para si mesmos são logo esquecidos, mas os que vivem totalmente para os outros são lembrados para sempre. O Rei dos Reis não teve um trono de ouro, durante sua breve passagem pela terra; mas ele tem reinado por vinte séculos, em um trono de amor, nos corações de milhões de pessoas. É o melhor trono que se pode ter."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship )

terça-feira, 1 de agosto de 2017

PALESTRA PÚBLICA - GENÉTICA E SAÚDE

SERIA POSSÍVEL?


"Seria possível observar a coisa em sua totalidade e, nessa mesma observação do todo, enxergar o seu fim? Seria possível observar nossa dor, ansiedade e culpa em sua completa dimensão? Digamos que me sinto culpado. Será que posso olhar a culpa, saber como ela surgiu, o que a motivou, ver o pavor que sinto diante dela, ver toda sua estrutura e observá-la na sua completa totalidade? Claro que sim, mas posso apenas observar  sua totalidade quando eu tiver consciência da natureza do sofrimento. Posso estar ciente dele se não houver nenhum comando ou motivo envolvido nessa conscientização."

(J. krishnamurti, Nossa Luz Interior, Editora Ágora)