segunda-feira, 26 de novembro de 2018

TRANSFORMAÇÃO E MUDANÇAS



"(...) Ter a impermanência no coração é tornar-se lentamente livre da ideia de apego, da nossa visão distorcida e destrutiva de permanência, da falsa paixão pela segurança que usamos como base para tudo o que construímos. Começamos a compreender, devagar, que toda dor no coração produzida pelo apego que nutrimos pelo que não podemos conservar é, no sentido mais profundo, desnecessária. No começo também isto pode ser doloroso de aceitar, porque parece muito estranho. Mas à medida que refletimos, e continuamos refletindo, nosso coração e nossa mente passam por uma transformação gradual. Soltar começa a parecer mais natural e vai se tornando cada vez mais fácil. Pode demorar um bom tempo para mergulhar nisso, conforme a extensão da nossa insensatez, mas quanto mais refletimos mais desenvolvemos nossa perspectiva de soltar; é então que ocorre uma mudança no nosso modo de olhar para tudo"

(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 57/58)

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