terça-feira, 13 de junho de 2017

O DISCÍPULO


"Todos os seres humanos, mesmo aqueles no limiar do Adeptado, não estão igualmente desenvolvidos. Aqueles que os Mestres usam são escolhidos por causa de uma ou mais qualidades ou capacidades marcantes. Essas são inevitavelmente acompanhadas por certos defeitos anômalos, porque o trabalhador ainda é humano. Os Mestres não estão cegos para os defeitos e tampouco desculpam as ações que Seus discípulos geram, com o uso continuado que fazem desses indivíduos. Eles usam todo material disponível, empregando as qualidades e capacidades úteis para Seu trabalho, ajudando dessa forma na eliminação dos defeitos. O encorajamento de um Mestre não deveria ser interpretado como aceitação de toda a personalidade ou aprovação de seus óbvios defeitos. O método do Mestre parece ser o de colocar em relevo as qualidades e de ignorar os defeitos. As críticas humanas, portanto, são valiosas quando seu julgamento é correto, ao suplementar o encorajamento das boas qualidades pela atenção dada ao seu oposto."

(Geoffrey Hodson, Luz do Santuário)

Nenhum comentário:

Postar um comentário